No famoso cruzamento de Inchope, na estrada Nacional número 1, no distrito de Gondola, um ponto de paragem obrigatória para vários trauseuntes, dentre os quais transportadores de passageiros e carga de longo curso, no meio de vários estalecimentos, destaca-se o de Katia Julieta Lamera, uma senhora de 43 anos que, tendo sofrido com o ciclone Idai, se recuperou e voltou a ser uma referência obrigatória para quem quer degustar de uma boa refeição.
“ O Ciclone Idai destruiu as instalações onde desenvolvia o meu negócio e me deixou na penúria, pois todos os equipamentos e produtos também ficaram destruídos. Praticamente sem nada, tive que recorrer à vários apoios de modo a poder voltar a servir os meus clientes que sentiam a falta das minhas refeições que, diga-se em abono da verdade, são das melhores”, diz, rindo.
Um desses apoios a que recorreu, foi o Fundo de Resiliência para as MPMEs, um mecanismo de financiamento da USAID e Gapi, que a financiou com cem mil meticais para a recuperação do seu negócio e reforço da sua tesouraria de modo a alavancar a sua actividade que tinha sofrido com os efeitos do Ciclone IDAI e da Covid-19, bem como aumentar o volume do seu negócio e incrementá-lo, de modo a satisfazer a procura dos seus produtos.
“A mutuária se beneficiou de um financiamento, para o reforço da sua tesouraria que tinha regredido devido aos impactos do cilcone, facto que a levou à incapacidade de satisfazer o seu mercado-alvo ao nível local”, explicou José Vicente, Gerente da Gapi, em Chimoio.