E aumenta tecto de finaciamento
O Agro-empreender, uma das linhas de financiamento do Agro-investe – que é um programa para a promoção da iniciativa empresarial privada a nível dos operadores de pequena e média escala no sector do Agro-Negócio em Moçambique, desenhado e implementado pela Gapi e financiado pela DANIDA, aumentou o tecto de financiamento por operação, de 1.500.000,00 Mt para 3.000.000,00Mt e passou a incluir a pecuária como actividade elegível.
Esta decisão teve como base a experiência acumulada desde o início da implementação do Agro-empreender que, de acordo com o secretariado executivo do Agro-investe mostrou um crescimento considerável do número de projectos viáveis acima do tecto pré-estabelecido. São projectos com potencial para acrescentar valor ao Programa, dado que representam uma oportunidade para ampliar o impacto em termos de geração de emprego nas zonas rurais e mais oportunidades para negócios dirigidos por mulheres.
Paralelamente e perante a nova dinâmica marcada pela crescente demanda de proteína animal, bem como pela oportunidade de projectos integrados que incorporam a cadeia de valor da pecuária, nomeadamente, a criação, comercialização e processamento de gado, este segmento passa também a ser elegível para financiamento no âmbito do Agro-investe, juntamente com a avicultura.
Como integrante do Programa de Desenvolvimento do Sector Privado (PDSP), a nível macro o Agro-Investe visa “aumentar o crescimento económico e a criação de empresas, promoção de emprego e aumento da competitividade e produtividade das pequenas e médias empresas do sector privado em Moçambique”.
Além do Agro-empreender, cujo objectivo é a promoção da capacidade do Empresariado Nacional no agro-negócio, o Agro-investe conta com (i) um fundo de garantias designado Agro-garante, que é um instrumento de financiamento destinado a melhorar o acesso das PMEs a crédito bancário e investimentos no sector do agro-negócio; (ii) Agro-jovem, que visa apoiar instituições de ensino técnico-profissional e superior a estimularem o surgimento de uma geração de jovens empreendedores nas cadeias de valor dos agro-negócios; e (iii) uma componente de Melhoria do Ambiente de Negócios no sector de agro-negócios, através do reforço da capacidade do MASA para gerir e promover políticas e intervenções eficazes no seu mandato.