Patreque Bestal é um comerciante de produtos agrícolas que, tendo iniciado a sua actividade no final dos anos 90, produzindo e vendendo preferencialmente o algodão, em pequena escala, viu a sua actividade ganhar impulso, desde que começou a sua relação com a Gapi.
Natural e residente de Morrumbala, Bestal tem 49 anos e é pai de sete filhos, e tal como diz “foram a força motriz para que eu procurasse a Gapi, para me ajudar a impulsionar o meu negócio, de modo a poder lhes dar uma vida condigna”.
Com a intervenção da Gapi, que iniciou em 1997 e consistiu no financiamento das suas actividades e na assistência técnica ao seu negócio, Bestal não só aumentou o seu volume de vendas e alargou o seu mercado alvo, como também conseguiu realizar o sonho de dar uma vida condigna aos seus familiares, construindo uma casa de 10 quartos, além da assistência diversa a estes.
De acordo com este comerciante, uma das acções da Gapi, que mais contribuiu para o seu crescimento, foi a sua ligação com uma empresa de comercialização de âmbito nacional, que passou a fomentar a sua actividade, ou seja, formecia insumos (sementes, fertilizantes e pestecidas) e adquiria a sua produção.
Bestal é tido como um exemplo de empreendedor, pois, de acordo com o gerente da Gapi em Morrumbala, Vasco Gribate, “é para nós um orgulho quando vemos que a nossa intervenção contribui para o crescimento dos produtores e dos agentes económicos. No caso Bestal, usou os vários montantes mque foi recebendo ao logo dos anos, para comprar equipamento e insumos, aumentar produção e pagar a mão-de-obra e com as formações, melhorou a sua capacidade de gerir os seus negócios”.
“Estou satisfeito com o apoio que a Gapi me deu, que me permitiu passar dos cinco hectares que eu produzia, para os actuais 42ha. A dinâmica e o cresimento do mercado, forçaram-me a aumentar a oferta, aumentando a produção e consequentemente aumentei o número de trabalhadores, dentre eventuais e sazonais.” – explica.
Actualmente, Bestal produz 18 hectares de algodão, 22 de gergelim e 8 de milho e feijão bóer e pretende adquirir uma moageira para o processamento de milho e um tractor para os trabalhos de preparação do solo dos seus campos e prestação de serviços para outros produtores de pequena escala. “Da mesma forma que a Gapi está comigo, eu também quero estar com os outros produtores, pois só assim vamos conseguir desenvolver Morrumbala.” concluiu.