Vendo para ajudar a custear os meus estudos

– Fundo de Resiliência da USAID e Gapi apoiaram o meu negócio

No mercado do Chabeco, na cidade de Quelimane, no meio dos vendedores, constituidos marioritariamente por mulheres, um jovem de 18 anos se destaca na comercialização de hortícolas e leguminosas. Trata-se de Dionísio Ramos Joaquim Montanha de 18 anos de idade que alia a actividade de estudante do Instituto de Saúde naquela cidade, onde frequenta o 1º ano do curso de Técnico de Medicina Geral, com a de venda.

“Tomei conhecimento da existência de uma linha específica para financiar negócios de jovens, com condições muito favoráveis de acesso e uma taxa de juros também acessível (0.75% ao mês) e decidi começar por pedir um valor pequeno para não me precipitar e ir crescendo”, conta, acrescentando que, “com o valor solicitado, comprei dois sacos de 50 Kgs de feijão manteiga, um saco de 50 Kgs de cenoura, dois sacos de 50 Kgs de pimento e um saco de 50 kgs de pepino e o negócio tem me corrido bem e brevemento vou saldar a minha dívida e solicitar um valor maior”.

Dionísio solicitou um financiamento no valor de dez mil meticais de um produto designado Impulso Negócio Jovem, que faz parte do Fundo de Resiliência, um instrumento de financiamento sustentável da USAID e da Gapi, concebido para fornecer crédito e assistência técnica a Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), afectadas pelas calamidades naturais  e pela pandemia da Covid 19.

Não obstante o pai e o irmão custearem as mensalidades do seu curso, Dionísio usa parte do lucro do negócio que ele está a desenvolver para apoiá-los, se responsabilizando pelo pagamento de testes, impressão de brochuras e documentos escolares e aquisição de material didático.

“Com o produto Impulso Negócio Jovem, temos estado a alcançar muitos jovens cujos negócios são de micro, pequena e média dimensão e precisam de um pequeno impulso para que tenham sucesso e alcancem a sustentabilidade. Para tal, além do financiamento, fazemos acompanhamento para garantir que o negócio deles se mantenha”, explicou Nilza Francisco, Gerente da Gapi em Quelimane.

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