“Estou muito grata à Gapi e seus parceiros que trouxeram este fundo que me ajudou, não só a não falir, como a recuperar e fazer crescer o meu negócio”, testemunhou emocionada Emília Homo, uma jovem mulher empresária de 28 anos do Distrito de Chongoene, na província de Gaza que se se dedica ao negócio da restauração, desde 2018.
Chefe de família e responsável por um agregado de 03 membros, Emília possui um estabelecimento de venda de comidas e bebidas, onde emprega 02 trabalhadores, dentre os quais uma mulher e um homem, todos jovens e tem como principal alvo, turistas que se fazem àquele vilarejo ou estão de passagem para outros pontos do país, bem como alguns residentes que têm no local, o lugar escolhido para os seus momentos de lazer.
Emília conta que a pandemia da Covid-19 afectou o seu negócio de forma muito severa e esteve à beira da falência. “Como é sabido, este negócio de restauração e lazer, foi dos mais afectados pela Covid, dado que, numa primeira fase, fechámos as portas e, quando nos foi permitido retomar, havia várias restrições, dentre as quais a redução do número de clientes. Isso afectou todo o negócio, tivemos que reduzir o número de trabalhadores e praticamente não trabalhamos. Foram tempos muito dificeis”, contou.
Para esta beneficiária, o surgimento do Fundo de Resiliência veio dar um novo alento e esperanças às Micro Pequenas e Médias Empresas que precisam de capital para recuperar os seus negócios. No seu caso, vendo a necessidade de atrair novos clientes e aumentar o leque de serviços ao dispor dos antigos, solicitou um empréstimo de 150 mil meticais que usou para a aquisição de equipamentos de trabalho e de lazer.
Durante uma visita ao local do seu negócio, Emília mostrou satisfação pela iniciativa da Gapi e USAID, “não só pela oportunidade, como também pelo custo sustentável do financiamento. Com estas taxas de juro e assistência que recebemos, é mais fácil cumprir com as nossas responsabilidades de devolver o empréstimo”, concluiu apelando para que o mesmo abranja mais empreendedores.
