A Organização Ayuda en Acción e a Gapi tem estado a desenvolver acções com vista à consolidação e expansão das suas actividades conjuntas ligadas à promoção do empreendedorismo, por via do acesso ao financiamento e capacitação em gestão de negócios, em camadas de baixa renda, com particular destaque para as afectadas pelo terrorismo em Cabo Delgado.
Para o efeito, semanas depois do encontro que mantiveram por ocasião da visita da Infanta Cristina, patrona da Fundação La Caja, à Gapi, estas duas instituições voltaram a reunir para discutirem a implementação do Work For Progress III (W4P III) – Trabalho Para o Progresso-terceira fase – cujo início será em 2023.
No encontro, que contou com a participação de membros da Comissão Executiva da Gapi e da Direcção da Ayuda ao nível nacional e da África do Leste, Eduardo Reneses, da Ayuda,congratulou a parceria com a Gapi, enaltecendo os serviços prestados por esta , que incluem a concessão do crédito e o serviços de desenvolvimento de negócios, tendo destacado que “dos 19 países onde a Ayuda trabalha, em África e América, tem sido muito difícil encontrar parceiros como a Gapi que complementam e nos ajudam a cumprir a nossa missão, sobretudo nesta componente de dar acesso ao financiamento às camadas de baixa renda e não bancáveis. Isso é uma realidade em Cabo Delgado, local onde pudemos testemunhar na fase piloto, que 70% dos beneficiários já teve acesso ao financiamento e serviços de apoio aos negócios”.
Durante a conversa, reflectiu-se igualmente sobre o desempenho do W4P II, ora em implementação, tendo o Presidente da Comissão Executiva da Gapi, Adolfo Muholove, secundado pela sua equipa, dado a conhecer o grau de execução das componentes sob responsabilidade da sua instituição, nomeadamente o financiamento directo e indirecto (sistema de garantias).
“Para nós como Gapi, cuja missão passa pela promoção de iniciativas empreendedoras e geradoras de emprego, com foco nas mulheres e jovens, é uma satisfação poder merecer a confiança de parceiros como a Ayuda. É esta confiança derivada da nossa actuação, ligada à boa reputação que desenvolvemos ao longo das últimas três décadas, que nos permite continuar a contribuir com a nossa dedicação e saber para a inclusão económica, social e financeira em Moçambique”, finalizou Muholove.