Ao fim de três meses de formação, sete repatriados da África do Sul foram formados em carpintaria pelo Centro das Irmãs Scalabrinianas, em Ressano Garcia, e na última sexta-feira (28/05/2021) foi feito o encerramento do curso e entrega dos certificados dos formandos.
Na ocasião estiveram presentes os representantes do Centro e da Gapi, que tem implementado esse projecto financiado pela Organização Internacional de Migração, com vista a reinserção dos cidadãos no mundo dos negócios através do empreendedorismo/auto-emprego de modo a ganhar rendimentos para o seu próprio sustento e de suas famílias.
“Esta formação foi sem dúvida uma oportunidade para os jovens repatriados de aprender a fazer material útil para o seu dia-a-dia e poderão com estas habilidades apoiar as suas comunidades e gerar renda” – representante do Centro, irmã Carla Frey.
Este evento é parte de um projecto que está a ser implementado pela Gapi, e tem tido a sua réplica nas províncias de Gaza e Inhambane, com o objectivo de alcançar 100 repatriados. A nível de Maputo já foram alcançadas as metas de formar 34 repatriados, sendo este o último grupo.
“Um homem vulnerável e sem formação é um homem vulnerável a pobreza!… com esta formação poderei ter a oportunidade de ter uma oficina e conseguir gerar renda”. – disse o formando Tomás Pires.
A Gapi para além da facilitação desta formação vocacional em parceria com o Centro Scalabriniana, tem levado a cabo a formação em criação e desenvolvimento de negócios, o qual tomaram parte 27 repatriados na província de Maputo.
“Esse tipo de iniciativas tem um papel importante na vida dos jovens, visto que com o conhecimento adquirido poderão empreender nas suas comunidades e mais ainda poderão passar os ensinamentos para as outras gerações. É gratificante para a Gapi poder fazer parte deste processo, e isso não seria possível se não fosse o apoio da Organização Internacional de Migração”. – disse o Gerente da Gapi Maputo, Paulo Jr., salutando os formandos.