A criação e implementação de um “Fundo Especial pós Idai para a reabilitação de PMEs e relançamento do sector privado de pequena escala” é a primeira acção conjunta entre a Fundação para a Melhoria do Ambiente de Negócios (FAN) e a Gapi-Sociedade de Investimentos no quadro de um Acordo de Parceria estabelecido entre as duas instituições a 28 de Março último. Para dotar este Fundo de recursos financeiros a Gapi-SI mobilizou até ao momento cerca de 52 milhões de meticais.
No âmbito da parceria FAN-Gapi “ambas instituições decidiram unir esforços e mobilizar recursos adicionais para que, em coordenação com as autoridades públicas mandatadas para dirigir o Programa de Reconstrução, se realize uma contribuição mais abrangente e eficaz no relançamento da vida social e económica da Região Centro de Moçambique”.
A Parceria FAN-Gapi assinada recentemente pelos presidentes dos respetivos Conselhos de Administração, designadamente Leonardo Simão e Luís Sitoe, prevê que ambas instituições operem coordenadamente a nível de todo o país e através da concepção e implementação conjunta de projectos específicos. Os projectos a serem apoiados devem contribuir para a expansão e consolidação do papel do sector privado, com particular enfoque nas pequenas e médias empresas geradoras de postos de trabalho sustentáveis e de melhoria dos rendimentos de pessoas economicamente activas.
O Fundo Especial pós Idai que a FAN e a Gapi estão a criar prevê a concessão de crédito a taxas de juro bonificadas, bem como assistência técnica para que as empresas afectadas possam rapidamente reerguer-se dos prejuízos que sofreram. Esta facilidade preconiza ainda impulsionar a expansão de negócios de pequena dimensão para recativar a actividade económica na região centro.
“A FAN está muito motivada a participar neste esforço colectivo de normalização da vida do tecido empresarial moçambicano nas zonas afectadas pelo Ciclone IDAI.” – disse Leonardo Simão, PCA da FAN.
Para o PCA da Gapi-SI, Luís Sitoe, “esta parceria entre a FAN e Gapi, SI é firmada no momento certo e vai contribuir para alavancar as valências das duas instituições para dar respostas mais robustas aos desafios de desenvolvimento económico e social de Moçambique, com enfoque para a franja mais vulnerável da população”.
As duas instituições estão já a trabalhar na preparação de vários outros programas que têm como denominador comum a estruturação de cadeias de valor e sectores económicos relevantes para a melhoria dos rendimentos da população em zonas rurais.