Renovação nos Órgãos Sociais da Gapi

Tomaram posse, a 20 de Junho de 2018, na Sede da Gapi-SI, em Maputo, os novos titulares dos Órgãos Sociais, eleitos na última Assembleia-Geral desta sociedade. Ao nível do Conselho de Administração, Luís Sitoe, que vinha exercendo as funções de Administrador, passou a PCA, sendo que António Souto se manteve como Administrador-Delegado. O CA integra ainda outros cinco Administradores, quatro dos quais entram pela primeira vez para a gestão da sociedade. O Conselho Fiscal, conheceu a renovação de todos os seus três integrantes. Esta renovação nos órgãos sociais da Gapi foi decidida na Assembleia de Accionistas realizada a 6 de Junho, onde Abdul Carimo manteve as funções de Presidente da Mesa da Assembleia-Geral.

Ao tomar da palavra no acto de empossamento, Abdul Carimo enalteceu o modelo societário da Gapi, caracterizada pela existência de um poder balanceado entre sectores público, privado e sociedade civil. “Este, mais do que um mero acto administrativo, é um exercício importante e que se enquadra na disciplina e cultura institucional da Gapi, na qual as regras de boa-governação, transparência e prestação de contas são prática constante, que deve ser sempre reforçada”, realçou.

Abdul Carimo recomendou ainda a todos os membros dos órgãos sociais da Gapi que pautassem a sua conduta por sólidos princípios de ética e deontologia profissional e que tivessem sempre em conta as responsabilidades e implicações legais dos seus actos e deliberações.

Já o novo PCA, Luís Sitoe referiu que “este acto marca o início de um desafio para todos nós, dado que teremos que responder aos anseios dos accionistas e de todo o país que vê na Gapi uma Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), com metodologias de actuação que se destacam pelas abordagens inovadoras no apoio e expansão da iniciativa empresarial de pequena e média escala, dando enfoque a segmentos como a Mulher e Juventude e sectores como agricultura, pesca, energias renováveis e meio ambiente”.

António Souto, Administrador-Delegado que voltou a merecer a confiança dos accionistas para dirigir a máquina executiva desta IFD com quase 30 anos de experiência, considerou que a confiança em si depositada representa  a aceitação e apoio a uma estratégia de desenvolvimento institucional com sustentabilidade, abrangência e impacto na inclusão social e económica de Moçambique.

O preenchimento dos órgãos assegura o cumprimento dos preceitos normativos da autoridade reguladora, permite que a sua gestão esteja melhor alinhada com a necessidade de uma estratégia focalizada no fomento do sector privado nacional. Aliás, Souto reforçou que “A recente actualização da estratégia da Gapi inclui a implementação de novos instrumentos financeiros e de assistência técnica destinados a contribuir para que em Moçambique se desenvolva uma classe média com raízes económicas e espírito empreendedor”.A actual estrutura accionista da Gapi inclui cerca de 45% de investidores privados, incluindo a CTA, cerca de 25% detidos pelo grupo de “Gestores e Técnicos”, o Estado com cerca de 10.5% e os remanescentes 19.5% detidos por organizações da sociedade civil com destaque para a Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade e a Cruz Vermelha.

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